Nosso mundo mudou. A transformação digital deixou de ser uma recomendação evolutiva para se tornar uma necessidade urgente. Todas as empresas e outras organizações foram abaladas por um “tsunami” que responde ao nome de Covid-19. Os abalos sucessivos só podem ser enfrentados a partir da solidez de uma verdadeira cultura organizacional: a cultura ágil.
Muitas empresas iniciaram sua jornada em direção à agilidade quando, anos atrás, ficou clara a importância de ter estruturas dinâmicas e organizacionais onde o talento pudesse ser valorizado. As possibilidades de desenvolver o negócio e as pessoas ao mesmo tempo, fizeram com que as metodologias ágeis encontrassem uma oportunidade de se encaixar em diferentes departamentos e áreas de negócios. Mas, hoje, é preciso dar um passo além: as metodologias devem ser incorporadas à estrutura e fazer parte do DNA de qualquer organização: só se faz ágil quando se é ágil.
Com todas essas transformações, não nos restam dúvidas: os próximos anos serão caracterizados por mudanças. O mais importante é fugir das previsões e focar nossos esforços em uma cultura de agilidade que nos garanta adaptação a todas aquelas situações que nem sequer conseguimos imaginar.
A cultura ágil é pensar ágil. A cultura ágil implica em integrar nos processos, na estratégia e em todas as peças que compõem uma empresa um mecanismo cultural que auxilia as equipes, fornecendo novas soluções e, claro, transformando os processos para serem mais produtivos e harmoniosos para todos.
Bem-estar, produtividade e a interligação das equipes fazem parte naturalmente das estruturas de uma empresa ágil, que não se baseia em uma hierarquia estática, mas está estruturada nos fluxos de comunicação, na interpretação dos dados e na capacidade de decisão das equipes mais próximas da solução.
1. Crescimento direto do negócio: a cultura ágil incentiva a produtividade e promove o crescimento dos negócios. As respostas rápidas a qualquer mudança (e hoje são muitas as que enfrentamos) permitem a entrega do produto mínimo viável, aumentando o valor agregado de qualquer projeto. 2. Recursos (mais) humanos: a cultura ágil fortalece muito a área de Recursos Humanos. Saindo da tarefa de atrair, recrutar e reter talentos, esta área tem o papel fundamental de promover um ambiente favorável para qualquer mudança de consciência. Os profissionais de uma empresa trabalham, crescem e se comunicam em uma estrutura cultural que envolve desenvolvimento e colaboração, sob a cuidadosa orientação do RH. Este é o terreno fértil para que todo profissional seja parte essencial da equipe, valorizando todos os profissionais da empresa. 3. Evolução e liderança: quando a cultura ágil é escalável, as pessoas têm facilidade para encontrar seu lugar na companhia. Ter o profissional certo no lugar certo diminui o tempo de reação e, claro, o tempo de conclusão de qualquer projeto. Da mesma forma, a cultura é transmitida de pessoa para pessoa, horizontal e verticalmente. Assim, o líder acaba se tornando um “coach” de forma natural, colaborando para o impulsionamento da equipe e de sua agilidade. Qualquer transformação exige que essa liderança inspire tanto sua equipe quanto o restante da empresa. Isso supõe um enriquecimento radical do trabalho, facilita o conhecimento e permite a gestão de projetos complexos e interdisciplinares com um objetivo comum: o negócio. 4. Colaboração e aprendizado: o conhecimento da cultura ágil não pertence ao indivíduo e sim à equipe. O sucesso dos projetos, o aprendizado do grupo e a evolução da cultura surgem do processo como consequência do trabalho em equipe. A soma de todos os profissionais que trabalham com essa cultura é muito maior do que a soma das pessoas que a compõem. A princípio, a agilidade pode gerar algum ruído porque as interações se multiplicam quando este conceito é aplicado, mas, ao longo do tempo, o resultado é uma rica experiência de práticas, ensaios e resultados em grupos e ritmos de trabalho sustentáveis. 5. Transparência: a essência da cultura ágil é dar visibilidade absoluta a tudo o que acontece. Cada detalhe do processo deve ser transparente, pois todos os profissionais (lembre-se que cada um deles é parte fundamental da equipe) são responsáveis pelo processo e pelo produto. A agilidade pressupõe uma série de processos que revisam o planejamento, os responsáveis por cada parte do projeto, o ritmo de trabalho, etc. É imprescindível que todas as pessoas tenham uma visão completa em tempo real para poder enfrentar mudanças, detectar impedimentos ou, em suma, adaptar-se a cada momento.
A Entelgy tem a cultura ágil em seu DNA, por isso pode compartilhá-la com seus clientes em cada projeto ou serviço que realiza. Estamos cientes que o mundo de hoje exige projetos flexíveis, assim como empresas flexíveis. A mudança de prioridades que o negócio pode exigir deve apresentar resultados tangíveis desde o início. A cultura ágil é a cultura da Entelgy, da nossa equipe, de cada um dos nossos profissionais e, sobretudo, dos nossos clientes.
