A ;Transformação Digital é um processo que já está mudando profundamente as organizações. Um dos grandes objetivos desse movimento é aumentar a agilidade com que a empresa responde às novas demandas do mercado, evitando o “momento Kodak”.
Como você sabe, foi uma empresa gigante que não teve a agilidade necessária para se transformar no tempo certo e hoje é citada como exemplo do que não fazer, nos livros sobre Inovação e Transformação Digital. A mensagem para mim é bastante clara: para ser ágil é também preciso ser leve!
Eu acredito que um dos principais motivos pelos quais a transformação digital e, consequentemente, a inovação ficam “travadas” nas empresas (principalmente nas grandes) é por conta de processos internos deficientes que as tornam lentas.
As grandes empresas têm muitos processos críticos que não podem ser abandonados, mas certamente, podem ser otimizados para concorrer em velocidade com os novos entrantes que, muitas vezes, já nascem digitais e automatizados.
O que eu percebo na prática, visitando clientes com frequência, é que as organizações que começam sua jornada avaliando seu modelo de negócio e revisando seus processos internos, têm conseguido responder mais rapidamente aos novos desafios.
Por isso, é preciso começar inovando por dentro, transformando digitalmente seus departamentos para a que tenham processos cada vez mais fluídos e os times tenham condições de absorver a escalada do negócio.
Em meio a tantas ofertas tecnológicas, ainda é bastante comum visitar uma grande empresa e observar atividades fragmentadas e ineficientes, muito baseadas em papel e trabalho manual, sem uma padronização consistente.
No departamento financeiro, por exemplo, não é raro encontrar sistemas que não conversam entre si, gestores com dificuldades na verificação de faturas e um alto custo por nota fiscal.
Noto que equipes cada vez maiores, não conseguem dar conta do trabalho operacional gerado pelo crescimento da empresa. Veja: se crescer é um objetivo do negócio, preparar as bases para reduzir o tempo de P2P (purchase to pay) é fundamental.
As áreas de compras e contas a pagar, por exemplo, devem manter um fluxo automatizado em seus processos comuns para garantir uma trilha de auditoria detalhada, desde o recebimento até a liquidação das faturas, garantindo sempre o cumprimento das principais regulamentações existentes.
A solução que vai automatizar esse fluxo deve, obrigatoriamente, estar integrada com o sistema de gestão da empresa, o SAP (ECC ou S/4 Hana). Com isso, essa transformação pontual nos departamentos é capaz de melhorar toda a gestão do capital, através da visibilidade completa dos requisitos de caixa, facilitar a criação de novos processos de validações e/ou workflows de aprovações.
É esse tipo de movimento dentro das áreas de negócio que são capazes de imprimir agilidade e leveza para que a empresa, mesmo com grande porte, possa se movimentar no tempo certo e fazer os ajustes necessários para se manter competitiva ao longo do tempo.
Artigo de Ricardo Martins - Gerente de Negócios e Serviços da Entelgy.
A Entelgy é uma empresa especializada em fazer grandes corporações avançarem mais rápido em direção à Transformação Digital. E faz isso adaptando e fazendo os processos e as novas tecnologias trabalharem para impulsionar seus objetivos, acompanhando a jornada da inovação da sua empresa e ciber-protegendo seus ativos.